Em 1553, foi erguida a velha Sé da Bahia, um dos mais suntuosos templos das Américas na época.
No século XVII, a igreja serviu como fortaleza contra os invasores holandeses e, em 1808, sediou o Te Deum em homenagem à chegada do rei D. João VI e da comitiva real a Salvador. A igreja teve sua condição de Sé perdida para a Igreja do Salvador em 1765, mas sua importância histórica continuou até seus últimos dias.
Em 1933, a igreja foi demolida para dar lugar aos trilhos dos bondes da Companhia Linhas Circular de Carris da Bahia. Com isso, a praça passou a abrigar os bondes e o Belvedere da Sé (instalações de lazer, cultura e turismo, com vista para a Baía de Todos os Santos).
Após a inauguração do Terminal da Lapa, em 1982, a praça degradou-se. Dezessete anos depois, com um projeto do arquiteto Assis Reis, a praça ganha uma nova perspectiva de belvedere, o monumento à demolição da Sé – a Cruz Caída, de autoria de Mário Cravo -, o monumento a Tomé de Sousa, a restauração do monumento a D. Pero Fernandes Sardinha, iluminação cênica e sonorização.
A mesma reforma que trouxe críticas à destruição do patrimônio histórico (demolição da Catedral da Sé), representada pela cruz caída, destruiu o desenho feito em pedras portuguesas que havia no calçamento, substituindo o esse piso por granito. Além disso, seguiu-se uma escavação arqueológica às fundações da Velha Sé, a qual resultou na criação de quatro sítios arqueológicos, cujo resgate de objetos e ossos vinha sendo conduzido por uma equipe do Museu de Arqueologia e Etnologia da UFBA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário